domingo, 28 de fevereiro de 2010

Promessa

Poucas palavras são demais
Para dizer o que já não sinto.
E mais minto se disser ao vento
Que ainda há muito que navegar.

Cordame tendido de vendavais
Há-de parecer a quem olhar
Que aquele contentamento
Nunca houvera de acabar.

Mas quis antes o mau destino
Fazer surgir bem a meio mar
Na voz cantada de uma sereia

Com céu revolto em desatino
Num sonho de espantar
Uma promessa de lua cheia.




Beja 23.11.2009

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