Éolo que sopras as copas
Do azinho, castanho e pinho,
Destino incerto por caminho:
Traz-me novas do meu destino;
E tu, Tétis em que navego,
Com Poseidon por amigo,
Olha o fardo que carrego:
Traz-me um porto de abrigo;
Ainda tu Selene, minha lua,
Cega Hipérion um instante,
Que faça de Febe musa sua
E traz-me um rio que cante;
Não te fiques Hera, tu também,
Rainha de um Olimpo qualquer,
Não me votes ao desdém
E traz-me Héstia por mulher.
Pede a Zeus, teu senhor,
Que Afrodite afaste de mim
Ou antes deixe morrer de dôr,
Quem teve uma sorte assim!
Leonel Auxiliar 05/2010
2 comentários:
Grande poema,amigo Leonel.
digno de ser musicado e cantado.
Parabens, gostei muito do blog.
1 Abraço.
Obrigado Artur! Tenho a impressão que nem toda a gente o entende. Mas se calhar não é tão complicado...
Um abraço.
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